sexta-feira, 12 de março de 2010

Interrompemos a programação para...

Bom dia Bloguinho... não o divulgo, não o atualizo sempre, não atraio muitos leitores, mas tem sido bom vir aqui escrever. Haja visto que sempre gostei de fazer isso e, particularmente, com certa propriedade.

Mas o engraçado é que, atualmente, ando escrevendo mesmo sem caneta, papel, lápis. Utilizo recursos abstratos para escrever uma história... como um trem que quando tem de passar, passa, não pára para esperar alguém passar por ele, minhas idéias quando surgem vêm e não consigo e nem tento bloqueá-las. Piuíi...

Simplesmente, olho para alguém, penso em alguma coisa engraçada e começo a pensar em toooda uma história.

Hoje montei uma que dá para um bom livro, ou melhor, filme.

É sobre a Gina e Jimmy. Uma mulher, na fase começando a ser mulher e um carinha, que ainda não se encontra em posição de homem, honrado, com caracterísitcas visíveis de adolescente, já saindo da fase de ser de fato. Ela, competente e experiente. Ele, começando a somar sua bagagem. Ele sente ciúmes, inveja da capacidade que ela exala. Ela não se deixa abater. Muita responsabilidade, dedicação, a levam a graves problemas de saúde e um afastamento. Ele tem a oportunidade de ocupar o seu lugar. Ela, com a gerência prometida. Ele, abaixo dela, hierarquicamente, tem a oportunidade de ultrapassá-la. Ela se afasta, viaja, soma ainda mais cultura e peso a sua bagagem. Ele batalha, se esforça para gerar bons resultados, e consegue, à medida do possível, do desenvolvimento. Ela retorna, ele se sente ameaçado. Ela recebe proposta de cargo ainda mais importante, e ele quase explode. Mas ela aceita proposta independente, e sai do caminho dele, mas ele ainda sente inveja do posto que ela ocupa, e de sua competência tão admirada. Ela, com toda a responsabilidade de mulher moderna, não olha para os lados, não se permite envolver, diz que não há tempo para as tolices que as paixonites inventam para nossas vidas. Mas um dia, ela é surpreendida pelo destino. Recebe flores anônimas, de alguém tão inteligente quanto ela. Vê-se pela escolha das flores, caligrafia e conteúdo do cartão. "Você é linda, mas tem uma muralha ou alarme que se dispara quando alguém se aproxima. Como uma obra de arte num grande e famoso museu. Ajuda-me a decifrar o seu Código Da Vinci."
Ela se espanta, como ousa alguém a invadir minha paz, minha solidão, deixar tantas perguntas e conflitos em meus pensamentos? Quem é esta pessoa? Pessoa esta que se aproxima, dá um leve toque, afinal é um gentleman, e não do povo, que dá aqueles cutucões que ninguém gosta de receber. "Moça, estou com pressa, afinal amanhã tenho um dia cheio. Mas não pude embora sem identificar-me, afinal, quem escolhe e presenteia com flores tão belas como estas, não pode se esconder atrás de um muro. Mas é só isso. Se estiver disposta a ajudar-me, tens aqui o meu cartão. Se não tiver coragem de telefonar, com medo de ouvir a minha voz, pode me escrever. Ou pode sumir também. Como queira. Só não jogue as flores no lixo, se ficar com raiva de minha ousadia, repasse a alguém, certamente qualquer outra mulher gostaria de ser o alvo de algo tão belo.". E foi embora. Ela, estática, nenhum movimento, nenhuma palavra, até emitir: 'uma dose de whisky, por favor. Aliás, uma não, duas!".

Parei por aí, não planejei o fim desta história, ela veio somente até aí. Se ela entra em contato com ele ou não, eu não sei. Mas sei que o Jimmy tem de surgir em algum momento desta história. E ele não sabe escolher flores e palavras tão elegantes quanto ao cavalheiro.

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